São Paulo, 8 de fevereiro de 2025 – Um novo movimento artístico vem ganhando destaque no Brasil, inspirado na rica biodiversidade da Amazônia e na fusão entre tradição indígena e arte contemporânea. Artistas de diferentes regiões do país estão explorando novas formas de expressão que unem sustentabilidade, tecnologia e identidade cultural.

A exposição "Raízes Visuais", inaugurada nesta semana no Museu de Arte de São Paulo (MASP), reúne obras de 20 artistas brasileiros que incorporam elementos naturais, como pigmentos extraídos de plantas e suportes sustentáveis, promovendo uma arte mais ecológica. Entre os destaques, está a obra da artista paraense Ana Kuara, que utiliza folhas, cipós e argila para criar esculturas que remetem a rituais ancestrais indígenas.

Outro nome de peso é Miguel Oliveira, um pintor de Manaus que usa a técnica de realidade aumentada para permitir que os visitantes interajam com suas obras digitais. "A ideia é que as pessoas não apenas vejam a Amazônia, mas sintam sua energia e compreendam sua importância", explica Oliveira.

O movimento também está chamando atenção internacionalmente. Curadores de museus da Europa e dos Estados Unidos demonstraram interesse em levar as obras para exposições no exterior, evidenciando o crescente impacto da arte brasileira no cenário global.

Com essa nova geração de artistas, o Brasil reafirma seu papel como um dos polos criativos mais vibrantes do mundo, transformando sua diversidade natural e cultural em uma linguagem artística inovadora.