Região

Caarapó aparece entre as 100 cidades mais ricas no agronegócio no país

O levantamento foi realizado por meio dos dados da produção agrícola municipal de 2020.



Ministério da Agricultura elegeu 13 cidades de MS como as mais ricas no agronegócio em todo o país - Álvaro Rezende

Uma pesquisa feita com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontou que Caarapó está entre as 100 cidades mais ricas no agronegócio no país. O levantamento foi feito Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Além de Caarapó aparecem na pesquisa, mais 12 municípios de Mato Grosso do Sul.

A lista dos municípios mais ricos de MS é composta por Ponta Porã, Sidrolândia, Dourados, Rio Brilhante, Caarapó, Costa Rica, Aral Moreira, Chapadão do Sul, Nova Alvorada do Sul, Itaporã, Naviraí, Laguna Carapã e Maracaju, que ficou em primeiro entre as cidades de MS e oitavo no top 100 nacional. 

O secretário da Semagro (Secretaria  do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) afirmou que MS obteve recordes sucessivos em produtividade  e expansão das áreas cultivadas. 

“Essa é uma realidade em Mato Grosso do Sul, onde tivemos nos últimos dois anos recordes sucessivos em termos de produtividade e de expansão nas áreas de lavoura de soja, graças aos investimentos em tecnologia e pesquisa. Além disso, também tivemos bom desempenho na produção do milho, do algodão, da cana.”
De acordo com o Ministério da Agricultura, o cultivo de soja, algodão e milho foram os principais responsáveis pelo crescimento dos municípios mais ricos no agronegócio do Brasil. 

O levantamento foi realizado por meio dos dados da produção agrícola municipal de 2020. Para isso, foram classificados 100 municípios e verificou-se a posição de cada um em relação ao valor da produção e ao Produto Interno Bruto (PIB). 

Em nível nacional, os municípios mais ricos geraram em 2020, ano de referência para a pesquisa, uma produção avaliada em R$ 151,2 bilhões, 32% do total, estimado em R$ 470,5 bilhões. Os 13 municípios sul-mato-grossenses somaram R$ 17,82 bilhões.