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Ratinho nega pedido e deputada revela atitude após sofrer ameaça

A fala foi feita em programa de rádio do comunicador



Ratinho não acatou pedido e deputada reagiu (Imagem: Reprodução – SBT – Câmara / Montagem – RD1)

A polêmica envolvendo Carlos Massa, o Ratinho, e a deputada Natália Bonavides (PT-RN) está longe de chegar ao fim. A parlamentar agora revelou que irá recorrer ao Judiciário após o apresentador se negar a veicular direito de resposta em seu programa de rádio.

“Depois de falar em sua emissora de rádio que pessoas como eu deveriam ser eliminadas, sugerindo que se pegue em metralhadoras, o apresentador Ratinho recusou a divulgação do nosso direito de resposta. Já recorremos ao judiciário”, publicou a deputada nas redes sociais.

Natália Bonavides destacou que o direito de resposta “evidencia as mentiras contadas no programa e mostra a necessidade urgente de enfrentar a intolerância e o preconceito”. Segundo ela, a “recusa em divulgá-la é uma confirmação daquilo que foi dito”.

A treta teve início no mês passado quando, em crítica a um projeto de lei de autoria da deputada federal, o contratado do SBT sugeriu “eliminar” a parlamentar. A fala foi feita em programa de rádio do comunicador.

Na época, Ratinho sugeriu “pegar uma metralhadora” contra Bonavides, depois que ela apresentou um Projeto de Lei que acaba com os termos “marido e mulher” em celebrações de casamento.

A gente tinha que eliminar esses loucos. Não dá para pegar uma metralhadora?”, disparou o contratado do SBT.

Ratinho é investigado
Logo depois da confusão, a Câmara dos Deputados começou a investigar ataques proferidos pelo apresentador do SBT. O site Metrópoles informou que a Polícia Legislativa apura se o comunicador da emissora de Silvio Santos e os detratores da deputada – nas redes sociais – cometeram crimes.

Além disso, a publicação revelou que a Procuradoria Parlamentar da Câmara também investigará Ratinho por supostos crimes de injúria e difamação. A apuração pode ser enviada ao Ministério Público, para que o caso siga tramitando na Justiça.

O MPF foi outro órgão que pediu que o MP Eleitoral apure o caso. Representantes do grupo de trabalho de Violência Política de Gênero, as procuradoras Raquel Branquinho e Nathália Mariel apontaram que Ratinho pode ter cometido dois crimes.