O ator William Hurt chega para a estreia de seu filme "Winter's Tale" em Nova York, em 11 de fevereiro de 2014 Reuters/Carlo Allegri
Morreu neste domingo (13), aos 71 anos, William Hurt, veterano ator e vencedor do Oscar. Dirigido pelo cineasta argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco e estrelado por Sonia Braga, Hurt conquistou Oscar de melhor ator em 1985 pelo filme “O Beijo da Mulher Aranha”.
Em 1985, William Hurt também esteve foi nomeado ao Tony, um dos prêmios mais importantes do teatro, pela participação na produção da Browdaway “Hurlyburly”.
“É com grande tristeza que a família Hurt lamenta o falecimento de William Hurt, pai querido e ator vencedor do Oscar, em 13 de março de 2022, uma semana antes de completar 72 anos. Ele morreu pacificamente, entre familiares, de causas naturais. A família pede privacidade neste momento”, postou o filho do ator, Will, em um comunicado.
Em 2018, o ator revelou que havia sido diagnosticado com câncer de próstata terminal que se espalhou para os ossos.
Entre as primeiras produções cinematográficas em que atuou estão “Noites escaldantes” (1981), ao lado de Kathleen Turner, e “Os amigos de Alex” (1983).
William Hurt teve papeis marcantes no cinema, como nos filmes “Filhos do silêncio” (de 1986) e “Nos bastidores da notícia” (1987), pelos quais concorreu ao Oscar.
Também atuou em filmes como “Perdidos no espaço” (1998), “Marcas da Violência” (2005), de David Cronenberg, “O Incrível Hulk” (2008) e, mais recentemente, em “O primeiro vingador: A Guerra dos Heróis” (2016) e “Vingadores: Endgame” (2019).
A carreira de William Hurt remonta aos anos 1970, quando iniciou a atuação no teatro, antes de se tornar mundialmente conhecido por produções em Hollywood e na TV americana.
O ator faria 72 anos em uma semana.
“Eu não mudo roteiros”
Em entrevista à CNN em 2008, quando concluía as gravações de “Hulk”, Hurt disse que não alterava roteiros que recebia para atuar. “Não sou um ator que muda as coisas. Eu não adapto as coisas para mim mesmo. Eu faço isso, eu vou para o roteiro.”
(Com informações da CNN Internacional, da CNN Portugal e da Reuters)