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Tite torce por final contra a França e fala sobre Neymar

O jogador vive momento de oscilação e ficou de fora da última lista do treinador para os amistoso contra Senegal e Tunísia.



(Foto: Pedro Martins/MoWA Press)

O técnico Tite abriu o jogo sobre a participação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar. O treinador voltou a afirmar que a lista dos 26 convocados está "encaminhada", mas não "definida", deixando em aberto a possível chamada do veterano lateral-direito Daniel Alves ao Mundial.

O jogador vive momento de oscilação e ficou de fora da última lista do treinador para os amistoso contra Senegal e Tunísia. Ele não entrará mais em campo até a Copa, pois seu time, o Pumas, do México, não se classificou à fase eliminatória do Campeonato Mexicano.

"A pergunta é boa, mas é injusta. Pega um atleta num processo de recuperação, numa retomada de treinamento, e a convocação final vai ser só daqui a 30 dias", comentou em entrevista ao programa Arena SBT.

"Ninguém está garantido para a Copa. O que a gente procura é história do atleta, momento e história dentro da Seleção. Nos dois jogos anteriores a esses amistosos, o Dani jogou e foi muito bem. Claro que acompanhamos o momento, as condições físicas são determinantes, mas o histórico do atleta e o histórico na seleção fazem um conjunto da obra", explicou.

Outro que entrou em pauta foi Neymar. O astro do Paris Saint-Germain foi avaliado por Tite como "fundamental" para a equipe brasileira. Recentemente, o craque deu indícios de que disputará seu último Mundial, no Catar, mas o treinador não pensa desta forma.

"Não é a última Copa do Neymar, eu te afirmo. Respeito a manifestação dele, mas não é. É um jogador leve, com uma capacidade técnica impressionante. Vai ter no mínimo mais uma Copa em alto nível, talvez até duas, mas uma eu asseguro. Ele é fundamental", disse.

Questionado sobre uma possível final da Copa, Tite foi taxativo quanto ao adversário que gostaria de enfrentar: a atual campeã, França. O técnico fará sua despedida da Seleção no Catar e falou sobre os últimos momentos no comando do time que assumiu em 2016.

"Existem ciclos com todas as pessoas. Este é o momento de uma outra liderança, de outro profissional. Vou sentir saudade? Vou. Vou sentir cobiça? Vou. Mas tenho a consciência plena de um trabalho executado", avaliou.