A expectativa de vida global ao nascer aumentou de 66,8 anos em 2000 para 73,3 anos em 2019, segundo o mais recente relatório de saúde global. Esse avanço significativo reflete as melhorias em várias áreas da saúde, incluindo a saúde materno-infantil e o combate a doenças transmissíveis.
O relatório destaca que o progresso na expectativa de vida foi impulsionado principalmente pela redução nas taxas de mortalidade infantil e materna, graças à ampliação do acesso a cuidados de saúde de qualidade, programas de vacinação e melhores condições de saneamento. Além disso, os esforços globais para combater doenças transmissíveis, como HIV/AIDS, tuberculose e malária, tiveram um impacto substancial na saúde pública, contribuindo para o aumento da longevidade.
Países de baixa e média renda registraram os maiores ganhos na expectativa de vida, refletindo a eficácia dos programas de saúde pública direcionados a essas regiões. No entanto, o relatório também aponta que, apesar dos avanços, ainda existem desigualdades significativas no acesso à saúde, e a expectativa de vida varia amplamente entre diferentes regiões e grupos socioeconômicos.
Especialistas em saúde global enfatizam a importância de continuar investindo em sistemas de saúde resilientes, especialmente em um cenário pós-pandemia, para garantir que esses ganhos sejam sustentáveis e que mais pessoas ao redor do mundo possam viver vidas mais longas e saudáveis. O relatório sugere que, com os investimentos certos, a tendência de aumento na expectativa de vida global pode continuar nas próximas décadas, trazendo melhorias adicionais na qualidade de vida e bem-estar das populações.