Durante as festividades de Carnaval de 2025, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro implementou, pela primeira vez, um sistema de reconhecimento facial para reforçar a segurança pública. Em 28 de fevereiro, próximo ao Sambódromo, no centro do Rio, essa tecnologia resultou na prisão de um homem foragido da Justiça por homicídio.

O sistema identificou o suspeito ao compará-lo com uma base de dados de mandados de prisão em aberto. Após o alerta, policiais militares do Programa Segurança Presente localizaram e detiveram o indivíduo, que foi encaminhado à 6ª Delegacia de Polícia, na Cidade Nova, e posteriormente à 19ª DP, na Tijuca.

A adoção do reconhecimento facial faz parte de uma estratégia mais ampla das autoridades para aumentar a segurança durante grandes eventos. O Carnaval do Rio de Janeiro, conhecido mundialmente, atrai milhões de foliões, tornando essencial o uso de tecnologias avançadas para monitorar e prevenir crimes.

Especialistas em segurança pública destacam que o uso de reconhecimento facial pode agilizar a identificação de suspeitos e reduzir o tempo de resposta das forças policiais. No entanto, ressaltam a importância de garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética e respeite os direitos individuais, evitando possíveis erros ou abusos.

A população carioca recebeu a novidade com opiniões divididas. Enquanto alguns cidadãos elogiaram a iniciativa como um avanço na segurança pública, outros expressaram preocupações sobre privacidade e possíveis falhas no sistema. As autoridades asseguraram que o sistema passou por rigorosos testes e que medidas estão em vigor para corrigir eventuais inconsistências.

Com a bem-sucedida implementação durante o Carnaval, a expectativa é que o reconhecimento facial seja expandido para outras áreas e eventos no Rio de Janeiro, consolidando-se como uma ferramenta eficaz no combate ao crime e na promoção da segurança pública.