O mercado de trabalho brasileiro registrou um desempenho excepcional no mês de fevereiro, com a criação de 432 mil novos empregos formais. Esse saldo positivo, resultado da diferença entre admissões e demissões, reflete a retomada econômica do país e o fortalecimento de setores estratégicos, como serviços, comércio e indústria.
Segundo dados recentes, todas as regiões do Brasil apresentaram crescimento na geração de postos de trabalho com carteira assinada. O Sudeste foi o grande destaque, liderando com 228 mil novas vagas, seguido pelo Sul, com 100 mil, Centro-Oeste, com 45,6 mil, Nordeste, com 37 mil, e Norte, com 20,7 mil. O desempenho positivo indica um avanço na recuperação da economia, impulsionado pelo aumento do consumo e do investimento produtivo.
Entre os estados, São Paulo teve o melhor desempenho, criando 137,5 mil empregos formais, resultado do grande volume de admissões e desligamentos. Outros estados que se destacaram foram Minas Gerais, com 52,6 mil novos postos, e Paraná, que fechou o mês com 39,1 mil empregos gerados. Apenas o estado de Alagoas apresentou saldo negativo, com 5,4 mil vagas fechadas, refletindo fatores sazonais no setor de serviços.
O crescimento do emprego também se manifestou fortemente nas capitais, onde São Paulo liderou a criação de vagas formais, com 37,3 mil novas contratações. Rio de Janeiro (18,9 mil), Belo Horizonte (10 mil), Curitiba (10 mil) e Salvador (7,2 mil) também figuraram entre as cidades com maior crescimento no número de empregos formais.
Além do aumento na oferta de trabalho, o salário médio de admissão também apresentou melhora. Em fevereiro, o valor médio pago aos trabalhadores contratados foi de R$ 2.205,25, demonstrando um leve crescimento em relação aos meses anteriores. O aumento da renda é um fator crucial para impulsionar o consumo interno, fortalecendo ainda mais a economia.
Outro dado relevante é a participação feminina no crescimento do emprego. As mulheres foram responsáveis por 229 mil das novas vagas, enquanto os homens preencheram 202 mil postos de trabalho. Além disso, a faixa etária que mais se beneficiou foi a de jovens entre 18 e 24 anos, que ocuparam 170.593 novas vagas, reforçando a importância de políticas voltadas para a inserção dos jovens no mercado formal.
Economistas avaliam que os números positivos indicam um ciclo de recuperação econômica sustentável, impulsionado pela confiança do setor produtivo e pela retomada do consumo. O desafio agora é manter o ritmo de crescimento e garantir que a geração de empregos acompanhe o avanço tecnológico e a necessidade de qualificação profissional.
Com os resultados sólidos de fevereiro, o Brasil reforça seu potencial de crescimento e demonstra que a recuperação do mercado de trabalho segue em ritmo acelerado. O governo e o setor privado continuarão monitorando os indicadores para garantir que a criação de empregos se mantenha estável nos próximos meses.
