Léo Pinheiro deu detalhes sobre ações contra Lula / Foto: Agência Câmara - 26.5.2015
O ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, deixou a prisão em Curitiba nesta terça-feira (17) após audiência na 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, que concedeu ao réu prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.
Como o executivo assinou acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato, homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin na sexta-feira (13), ele adquiriu o direito à progressão da pena.
A delação de Léo Pinheiro tem 109 capítulos, com acusações contra políticos do PT, PSDB e DEM. Entre os denunciados pelo executivo estão o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Partiu de Léo Pinheiro, preso em 2016, o detalhamento da denúncia sobre o tríplex do Guarujá e parte das informações sobre o sítio de Atibaia, ambos processos que já levaram a condenações do ex-presidente.
Na semana passada, membros do grupo da Lava Jato na Procuradoria Geral da República renunciaram após a procuradora-geral, Raquel Dodge, pedir ao Supremo o arquivamento de parte da delação do empreiteiro em que ele citava o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e um dos irmãos do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.
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